Vamos falar do livro A Garota da Banda de Kim Gordon

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Recentemente comprei o kindle e em poucas semanas já tinha lido alguns livros, entre eles A Garota da Banda, uma autobiografia da Kim Gordon, a baixista/guitarrista/vocalista do Sonic Youth e hoje vou falar minha impressão sobre ele.

Confesso que fiquei encantada com o conteúdo do livro porque há tempos a seguia pelo Instagram porque tinha descoberto que tinha se formado em Artes Visuais na década de 1970 e agora estava apresentando seus trabalhos artísticos pelas redes. Apesar de sempre ter gostado de música e ter iniciado o mesmo trajeto que ela fazendo uma faculdade, – a minha foi em Museologia e logo entrar para uma banda e começar a viver a vida. Nossa diferença é que ela era uma garota californiana que se mudou para New York quando se formou, teve sua primeira banda, trabalhou em galerias sem saber muito bem o que estava fazendo, segundo a própria, mas isso não foi um problema, escreveu muitos artigos sobre arte, principalmente, para o Artforum. Conheceu e foi amiga de vários artistas contemporâneos da época, como Cindy Sherman, a minha favorita Jenny Holzer, que trabalhava com projeções de frases, Barbara Kruger, Gordon Matta-Clark, Philip Glass, Richard Kern e de gente da área de cinema e moda, como Spike Lee e Sofia Coppola. Continue reading

A possibilidade do Espaço da Arte no Museu Nacional de Belas Artes

DSC02536Na comemoração dos 81 anos do Museu Nacional de Belas Artes, a nova Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea recebe a amostra O Espaço da Arte com 51 obras selecionadas da coleção da instituição que passeiam desde o modernismo até os dias de hoje a partir das transformações da materialidade em relação à sua superfície. Continue reading

O MAR traz uma seleção de fotografias de seu acervo na mostra Feito Poeira ao Vento

O Visita Guiada foi prestigiar a exposição Feito Poeira ao Vento composta por uma “significativa coleção de fotografias brasileiras” do acervo do Museu de Arte do Rio, desde o século XIX até os dias atuais, sob a curadoria de Evandro Salles, diretor cultural da instituição, para mostrar o percurso da fotografia como elemento de comunicação, documental até a sua inserção no campo da arte. Continue reading

Viajando pelo Mundo trouxe a contribuição dos artistas alemães para o mundo da arte

DSC09282Terminou no último domingo 19.11.17 no Paço Imperial, a exposição Viajando pelo Mundo sobre a arte alemã, do Instituto para as Relações Culturais Internacionais (IFA) da Alemanha e apresentada pelo Institut Goethe, passeando pela arte moderna até os dias de hoje, onde pode-se fazer a leitura da divisão do país depois da 2a Guerra Mundial por meio da seleção de 400 obras de arte, especialmente para contar essa narrativa que o mundo vivenciou. Continue reading

O percurso do patrimônio brasileiro na Caixa Cultural RJ

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O quê dizer da exposição da Construção do Patrimônio que encontra-se até dezembro na Caixa Cultural do Rio de Janeiro por ocasião da celebração dos 80 anos da criação do IPHAN, produzida pelo Instituto Pedra sob curadoria de Luiz Fernando de Almeida com uma seleção de 150 itens para compor a retrospectiva da instituição, dividida em 9 sub-temas, que atravessam o Século XX até chegar em nossos dias. Continue reading

O que é Instalação Imersiva e Não Imersiva?

A Visita Guiada esteve presente no café cientifico da Maison de França para acompanhar o francês Dr. Alain Alberganti quem trouxe para a mesa a questão da Arte Contemporânea e seu Duplo, onde ele trata os limites da arte e a realidade por meio da percepção do visitante da espacialidade das instalações.

O palestrante afirma que existe uma diferença entre instalação imersiva e não imersiva, onde a última é considerada uma escultura que utiliza objetos do cotidiano e o artista determinou a função da obra, fechando assim o conceito dela. Enquanto que a instalação não imersiva cria “condições e disposições de uma experiência dentro de outro mundo”, conforme pode ser percebido na obra de Orlafur Eliasson.

Isto é, o ponto de vista do espectador no lugar do artista prevalecerá. Assim, temos como exemplo as obras de Richard Serra e Anish Kapoor, onde a instalação imersiva é um lugar de passagem e os visitantes passam a recriar o espaço e tornando o artista em algo virtual. Segundo Alain, acaba-se “subvertendo o espaço para ser criado um novo espaço a partir da instalação”.

​Antiga e nova perspectiva para o MAC

No sábado passado (12.08), aconteceu uma conversa entre os antigos gestores do MAC e a atual equipe do museu intermediada pelo curador chefe, o mexicano Pablo León de la Barra, referência curatorial para arte contemporânea latino-americana.
A conversa foi acontecendo de forma orgânica, a Cláudia Saldanha fez ênfase ao programa importantissimo o artista pesquisador dentro da instituiçao, o qual foi possível pelo interesse pelos artistas em pesquisar o arquivo existente MAC sobre arte contemporânea brasileira. Continue reading